• Ep. 14 - A Casa do Viajante sem Sono
    Oct 21 2024

    Um episódio pequeno no tempo de duração. Com poemas gigantes. José Tolentino Mendonça e a sua escrita magnânime. A temática da Casa é-me muito especial e quero voltar a ela novamente. Mas não consegui encontrar espaço para mais do que estes três poemas. São poemas que, se lhes dermos a calma, nos retribuem em grandeza.

    O corredor na penumbra

    Bicicletas

    Amazigh


    Do livro O Viajante sem Sono, José Tolentino Mendonça, Assírio & Alvim

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    3 mins
  • Ep.13 - O Trabalho
    Oct 14 2024

    Segunda-feira é dia de regresso ao trabalho, depois de uma pequena pausa para respirar, tantas vezes só para organizar. Por isso hoje o tema é o do trabalho. Boa semana a todos.



    Leituras:


    António Gedeão, Calçada de Carriche;

    Cecília Meireles, Horário de Trabalho;

    António Ramos Rosa, Poema dum Funcionário Cansado;

    João Luís Barreto Guimarães, As Empregadas Fabris;

    Vinicius de Moraes, O Operário em Construção;

    António Lobo Antunes, Teoria e Prática dos Domingos.

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    21 mins
  • EP 12 - Comunidade
    Oct 7 2024

    “Sacristão do surrealismo" chamou-lhe João Gaspar Simões, crítico literário. Libertino, chamaram-lhe outros. Vagabundo, os menos literatos. Fascinante, sensível. Tem muitos nomes e diferentes. Luiz Pacheco é controverso. Mas o inegável, para lá da sua vida desregrada, é a balança de precisão que tem para as palavras, a forma como as faz dançar, a fluidez de tudo isso.

    A comunidade é um dos seus textos mais admirados. Mais admiráveis.

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    30 mins
  • EP 11 - A Tabacaria
    Sep 30 2024

    Um dos maiores poemas da literatura. Persegue-me há décadas. A mim, escrava cardíaca das estrelas.

    A Tabacaria, Álvaro de Campos

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    11 mins
  • EP 10 - Os Amigos
    Sep 23 2024

    Chegamos ao décimo episódio deste podcast e é tempo de homenagear os amigos. O facto de serem imprescindíveis, únicos, alicerce e confiança. Em tudo aquilo com que temos de nos desenvencilhar nesta sopa de letras chamada cosmos.

    Apesar de o Miguel Esteves Cardoso dizer que os amigos nunca são para as ocasiões, o ‘Se as Palavras Tivessem Decote’ só existe porque há amigos bons que ajudaram no parto. O Guilherme, sempre, o Gama com a voz da intro e o TóPé, amigo/ amor, com os separadores e o trabalho de montagem. Hoje este episódio é vosso.


    Leituras:

    Os Amigos, Al Berto

    Mal nos Conhecemos, Alexandre O’Neill

    Convite Triste, Carlos Drummond de Andrade

    Os Amigos, Sophia de Mello Breyner Andresen

    Os Amigos Nunca São para as Ocasiões, Miguel Esteves Cardoso

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    7 mins
  • EP 9 - Mãe
    Sep 16 2024

    Este episódio é sobre a personificação do amor. As mães. As lutadoras, que sacrificam, sustentam, alicerçam. As que partiram e as que estão, frágeis ou firmes. A minha, sobretudo, que celebra hoje mais um aniversário da sua vida cheia de alegria e otimismo, risos e motivação. À minha mãe que sempre encurtou as distâncias.

    Parabéns mãe!


    Leituras

    Mãe, António Ramos Rosa

    Pequeno Poema, Sebastião da Gama

    Quando eu for pequeno, José Jorge Letria

    Tenho Saudades do Calor ó Mãe, Daniel Faria

    No Sorriso Louco das Mães, Herberto Helder

    Mãezinha, António Gedeão

    Mil Estrelas no Colo, José Luís Peixoto

    Mãe, António Lobo Antunes

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    18 mins
  • EP 8 - Viajar
    Sep 9 2024

    Setembro é tempo de regressar. De desfazer as malas e voltar ao que é nosso todos os dias. À beleza do quotidiano, quando tem beleza que baste, ou à beleza da tentativa de mudança, quando é o que procuramos. À batalha dos dias, portanto. Regressar às viagens curtas no trajeto mas grandes nos sonhos.

    Bom regresso às rotinas.


    Leituras

    Ofício do Viajante, Al Berto

    Os Portões que dão para Onde?, José Saramago

    Viagem, Miguel Torga

    A Secreta Viagem, David Mourão-Ferreira

    Na Véspera de Não Partir Nunca, Álvaro de Campos

    Para além da Curva da Estrada, Alberto Caeiro

    Na Terra do Nunca, Nuno Júdice

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    13 mins
  • EP7 - Ode Marítima
    Sep 2 2024

    O mar, lugar de lonjura e de conquista, traz a vontade de conquista. E esta conquista transporta o errado, o vil, o monstruoso. Por isso uma ode marítima, e uma ode do Engenheiro Campos só podia ter esse apontar de dedo. No episódio anterior o tema do mar, da leveza, do balançar. Mas a Ode Marítima ficou a martelar-me na mente. Hoje liguei o microfone e li de uma assentada. A boca seca, tantas vezes, mas a ideia de que se parasse não retomaria a leitura. O desacerto de algumas palavras, a hesitação, mas o ímpeto que uma leitura de Álvaro de Campos me toma. O mar, mais que todos nós, saberá contar uma História grandiosa cheia de vileza e sangue.

    Leitura:

    Álvaro de Campos, Ode Marítima

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    56 mins