O tema deste episódio traz à tona um debate importante sobre a rigidez das abordagens tradicionais de estratégia (sim, nós também somos desses, dos que levantam questões verdadeiramente importantes).

Quantas vezes não investimos horas e dias a fio a estruturar estratégia para nos esquecermos dela no segundo em que algo não corre como planeado e, qual SIC quando chama pelo José Figueiras, activamos o nosso modo bombeiro em permanência?

Quantas vezes não perdemos oportunidades porque ficámos presos à estratégia que delineámos? Que veneramos como dogma absoluto, sem haver margem nem flexibilidade para nos adaptarmos às movimentações que vão surgindo no mercado?

Quantas vezes não terá ficado a nossa estratégia pronta em Junho, sendo nós obrigados em 6 meses a correr atrás de objectivos que foram definidos para 12 meses?

E por isso afirmamos que a estratégia anual pode ser uma falácia! Se esta não for flexível, permitir ajustes contínuos com base nos resultados, feedback do cliente e outras variáveis que surgem ao longo do tempo, poderá até voltar-se contra nós e contra os resultados que pretendemos atingir!

O que defendemos? Que a estratégia seja vista e assumida como um processo contínuo de aprendizagem e adaptação que nos permita respirar e prosperar!

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