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São distúrbios que dão ao dinheiro uma importância desproporcional: ganhá-lo, poupá-lo, gastá-lo. Quando nos concentramos somente no dinheiro como uma solução e nos convencemos de que "mais dinheiro fará as coisas melhores", tudo o que estamos fazendo é esconder temporariamente nossos problemas.

Importante estar consciente da situação financeira à sua volta – prestar atenção a informações importantes como o mercado imobiliário em sua área, ou a taxa de desemprego em sua atividade, para lembrar a si mesmo que os problemas que está enfrentando não são apenas seus.

Esses distúrbios estão muito atrelados aos relacionamentos com outros e às emoções conectadas a esses relacionamentos. Quem possui esses distúrbios geralmente guarda segredo e é desonesto sobre o dinheiro. Eles também podem surgir quando o dinheiro é usado como uma forma de controlar os outros.

Imagine um lugar muito pequeno, semelhante a uma jaula onde estão três criaturas: um crocodilo, um macaco e um cientista. Seu cérebro é formado por três sistemas distintos e interligados que reagem ao mundo de maneiras diferentes. Para otimizar seu funcionamento, os três sistemas precisam trabalhar juntos.

Quando o dinheiro é uma força que estimula o medo e a ansiedade, ele se torna o vilão. Esse fato leva a um ciclo de escape: ao invés de lidar com nossos problemas com o dinheiro, fugimos deles. O que resta é negação e rejeição financeiras, aversão excessiva ao risco e contenção exagerada de gastos.

Os princípios básicos da saúde financeira não são complexos e são bastante semelhantes, não importa quem você seja ou qual seu status financeiro. Nós podemos fazer mudanças, mas somente se estivermos dispostos a usar essa oportunidade para analisar de perto nosso relacionamento com o dinheiro.

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