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Neste episódio de apresentação, eu falo um pouco dos objetivos e da metodologia do Podcast, que busca ser um contraponto tanto à nossa universal tendência de negação da morte quanto à afirmação de que ela seja um evento trágico e absurdo, algo irracional num universo igualmente desprovido de sentido.
Animados pela bela música "Joy to the world (let there be peace)", de Dreamlamp, você também vai conhecer um pouco sobre o trabalho de um Capelão Hospitalar e das razões por trás da escolha desse nome: "Irmã Morte".
Sugestão de Leitura para este episódio: "The Wisdom Pattern" - Richard Rohr

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Neste episódio, eu falo sobre o meu primeiro atendimento como Capelão Hospitalar, em 2007. Eu também conto duas outras histórias, que aconteceram um ano antes, em 2006, as quais jogam luz tanto sobre esse meu primeiro atendimento quanto sobre aquele padrão da sabedoria, sobre o qual eu falei no episódio anterior.
Uma dessas histórias é sobre o nascimento e a morte do meu primeiro filho, o Fernando. A segunda história é sobre a minha observação do ciclo de vida de uma planta, a Lágrima-de-Cristo. Tudo isso ao som da música "Waiting for a new Sunrise" (Esperando por um novo Amanhecer), de Dreamlamp.
Sugestão de leitura para este episódio: "Lágrima-de-Cristo: discurso sobre a vida e a morte" - Roberto Miguel.

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Neste episódio eu vou refletir sobre aquela que é considerada a principal tarefa no caminho do amadurecimento espiritual: o autoconhecimento. Eu vou procurar mostrar como o caminho que leva ao conhecimento de si mesmo se assemelha ao próprio processo de morrer, sendo por isso mesmo acompanhado de medo e ansiedade.
Para ilustrar essa dinâmica, eu vou te contar sobre um atendimento que aconteceu durante o meu curso de formação para me tornar um Capelão Profissional aqui nos EUA, o qual acabou em confusão e me lançou naquele espaço da desordem, onde eu senti medo e a ansiedade de morte.
A música "Heart Wide Open" (Coração Bem Aberto), de 'Sounds Like Sander', dá o tom desse episódio.
Sugestão de Leitura para este episódio: "A Morte de Ivan Ilitch" - Leon Tolstói

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Neste episódio, eu falo sobre a importância da reconciliação com a nossa sombra (aquela parte da nossa personalidade que nós reprimimos), especialmente para o trabalho do capelão hospitalar e dos profissionais que cuidam de pessoas doentes e em sofrimento.
Eu também procuro mostrar como os nossos sentimentos transmitem mensagens importantes sobre aquilo o que nós estamos precisando no momento em que eles se manifestam dentro de nós. E como isso pode nos ajudar no cuidado dos nossos pacientes.
Ao som da música "Look How Far We've come", de Joshua Spacht", eu ilustro essa reflexão contando sobre um atendimento para o qual eu fui chamado no meio da madrugada. Tratava-se de um homem, com idade já avançada, que estava muito agressivo, ameaçando machucar as enfermeiras e a si mesmo se alguém tocasse nele para tratá-lo.
Sugestão de Leitura - Urgings of the Heart: A Spirituality of Integration, de Wilkie Au e Noreen Cannon
Sugestão de Filme - O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman

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Neste episódio eu vou refletir sobre o tema da Teodiceia, que é o termo que se refere ao esforço racional pela explicação da presença do mal e do sofrimento no mundo a partir da hipótese da existência de um Deus que é Onisciente, Onipresente e Onipotente e que, segundo a tradição cristã, é também amor.

Em meio à vivência da doença, do sofrimento e do luto, muitos pacientes e os seus familiares levantam questões relacionadas à Teodiceia, tanto como uma tentativa de encontrar sentido para a sua experiência quanto como um doloroso lamento gerado pelo sentimento de terem sido esquecidos, abandonados ou punidos por Deus.

Essa reflexão sobre a Teodiceia acontece aqui em duas direções; uma mais conceitual e outra mais pastoral.

A música 'Jesu - Joy of Man's Desiring', de Joshua Spacht, anima este episódio.
Sugestão de Leitura: 'Job and the Mystery of Suffering', de Richard Rohr.

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Neste episódio, eu continuo tratando da relação entre a contemplação da morte e a sabedoria necessária para que nós possamos viver bem as nossas vidas, oferecendo uma contribuição a essa temática dialogando com um dos meus teólogos favoritos: Santo Agostinho.
Para fazer isso, eu conto sobre dois atendimentos que eu fiz no hospital durante a mesma semana. Ambos os pacientes eram homens de meia-idade; enquanto um deles eu encontrei bastante sereno e em paz diante da proximidade da sua morte, o outro, por sua vez, estava bastante angustiado. E isso tinha a ver mais com o passado deles, com a vida que eles haviam levado até então, do que com o seu futuro.

A música "Tears of Joy", de Benson, dá o tom deste episódio.

Sugestão de Leitura: Confissões, de Santo Agostinho

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Neste episódio, eu falo sobre jornadas de transformação, ou amadurecimento, espiritual - algo que eu vejo acontecer entre os pacientes que eu atendo nos hospitais.
Essa reflexão vai nos levar até o complexo e fascinante tema que na mística cristã é conhecido como A Noite Escura da Alma, que eu vou abordar aqui apenas de forma introdutória.

Antes de entrar no tema da Noite Escura da Alma, que na verdade é o ponto de chegada deste episódio, eu vou refletir sobre como a forma de interpretação da realidade com a qual nós estamos mais familiarizados no Ocidente é totalmente inadequada para nos fazer compreender as coisas espirituais, que necessitam de um olhar mais amplo, que seja capaz de incluir tanto as aparentes contradições do mundo quanto os mistérios da vida e da morte.

A música "The Journey Home", de Kevin Graham, embala este episódio.
Sugestões de Leitura: 'A Noite Escura da Alma', São João da Cruz / The Dark Night of the Soul, Gerald May / The Naked Now, Richard Rohr.

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Neste episódio, eu falo sobre um tema bastante comum no trabalho dos capelães hospitalares, o 'milagre'.
Além de apresentar algumas formas como esse conceito de milagre aparece no cotidiano da capelania hospitalar, bem como os desafios que surgem a partir daí, eu conto uma experiência pessoal de milagre - segundo a definição de milagre do teólogo britânico CS Lewis - que aconteceu em minha própria vida e que marcou a minha conversão religiosa aos 24 anos de idade.
Tudo isso ao som da música 'Amazing Grace', por Caleb Etheridge.

Sugestão de Livros:
'Milagres', de CS Lewis.
'Experimentar Deus: a transparência de todas as coisas', de Leonardo Boff.