Há pouco tempo atrás surgiu uma tendência nas redes com a música "Forever Young" do Alphaville. Ela se tratava sobre como as pessoas querem continuar sempre jovens, buscando essa sensação nostálgica que é se sentir jovem.

Agora vai o meu ponto: se sentir jovem é sinônimo de ser feliz? Eu acho que nós transformamos o mundo em tão monótono e cansativo, que a impressão é que os adultos são sempre chatos e, também, monótonos.

O jeito pra isso é não perder o brilho no olhar, não perder a sensação de que a vida merece ser vivida ao todo, e envelhecer trata-se disso. De viver.

Se você usa da sua história pra se fingir de coitado... bom, esse é pra você.

De tempos em tempos, o nosso meio de comunicação começa a opinar na nossa vida interna, o que muitos seres humanos já são acostumados à fazer, mas a grande questão é: As tendências e especulações sobre a nossa própria saúde mental estão certas?

Os problemas que as pessoas comentam sobre são justificativas pra um comportamento tóxico?

O quanto você olha no espelho e pensa: hoje eu consegui levantar?

O quanto você pensa que você é capaz?

Quem te fez ter tanto medo de amar?

Qual a diferença entre a sua "eu criança" e você?

Por que ela teria coragem de acreditar que sairia do país das maravilhas e você não acreditaria nem que caiu na toca do coelho?

Aonde você perdeu essa confiança?

Já parou pra pensar que nunca podemos ser uma coisa só? Um dia é "clean girl" outro é "coquette" outro é "it girl"... Parece que ser "just a girl" virou coisa do passado. Você também acha?

Você já pulou as cenas de um filme pq queria chegar no plot principal? Já colocou um vídeo em 2x por pura preguiça? Já ficou zangada por esperar um minuto na fila do lanche? Bom, seja bem vinda ao episódio, pode pegar sua água e sentar pra me ouvir, porque hoje é dia de resolver esse estresse acumulado.

Nunca foi fácil entender quem você é. Acreditamos que ao desvendar os mistérios internos, encontraremos respostas claras e inequívocas, mas a vida sempre revela que a identidade é fluida, uma obra constante moldada pelas experiências, reflexões e interações humanas (e não humanas) ao longo do tempo.

Nós somos quem escolhemos ser, não apenas quem nascemos sendo.